domingo, 5 de dezembro de 2010

Ed Motta e a paixão por discos de vinil no Video Show

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Filme - Durval discos



Durval (Ary França) e sua mãe Carmita (Etty Fraser) vivem há muitos anos na mesma casa onde funciona a loja Durval Discos, que já foi muito conhecida no passado mas hoje vive uma fase de decadência devido à decisão de Durval em não vender CDs e se manter fiel aos discos de vinil. Para ajudar sua mãe no trabalho de casa Durval decide contratar uma empregada. O baixo salário acaba atraindo Célia (Letícia Sabatella), uma estranha candidata que chega junto com Kiki (Isabela Guasco), uma pequena garota. Após alguns dias de trabalho Célia simplesmente desaparece, deixando Kiki e um bilhete avisando que voltaria para buscá-la dentro de 3 dias. Durval e Carmita ficam surpresos com tal atitude, mas acabam cuidando da garota. Até que, ao assistir o telejornal, mãe e filho ficam cientes da realidade em torno de Célia e Kiki.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Lp lacrado

Nada como você pegar um lp zero km, lacrado e ter o prazer de abri-lo, sentir aquele cheiro de papelão novo, ver o lp sem nenhuma marca e nenhum risco.  Tive este prazer de abrir alguns lps que na época eram essenciais a minha coleção.
O lp Back in Black do AC DC foi um dos que era essencial encontrar novo, apesar de ser lançado em 1980, eu dei a sorte de encontrar quase 6 anos após seu lançamento lacrado em uma loja no mercado das flores. Aquele foi um dos que mais ouvi, me lembro que no começo da musica shot to trhill o som da guitarra passava de um canal para o outro e meu som que era um 2 em 1 mono não proporcionava este efeito.
Mas infelizmente em tudo é alegria e este lp não está mais comigo hoje, um primo deu sumiço nele e em mais ou menos outros 10 discos que sinto falta até hoje.
Felizmente o encontrei zerado na internet, prensagem nova 180gr, em breve vou repor por outro lacrado, e reviver a experiência de abrir o Back in Black novamente.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Filmes - Reign Over Me (2007) Reine sobre mim

Alan Johnson, dentista americano bem sucedido em Paris, para onde trouxe sua família, é um homem em busca de espaço e com tremenda dificuldade de falar sobre isso com a própria esposa. Certo dia avista Charlie Fineman, um ex-amigo de faculdade, passar na rua carregando latas de tinta. Tenta conversar com ele, mas não consegue. Os dois não se vêem há muito tempo e a única coisa que Alan sabe é que Charlie perdeu a família no atentado terrorista de 11 de setembro, em Nova York. Charlie perambula pelas ruas de Paris com seu patinete motorizado, sempre acompanhado por uma enorme bolsa tira-colo e fones nos ouvidos. Quando finalmente se encontram, Charlie não se lembra dele, muito menos de seu passado. Alan passa a freqüentar o apartamento onde o amigo fica a maior parte do tempo mobiliando a cozinha, jogando o videogame “Shadow of the Colossus”, tocando bateria e guitarra e ouvindo discos da época de faculdade. A partir daí, os dois se encontram diariamente e transitam pela madrugada afora vendo filmes de Mel Brooks, fuçando lojas de discos e freqüentando a boate onde Charlie é baterista de uma band punk. Essa rotina pitoresca põe em risco o casamento de Alan. Aos poucos ele penetra na vida de Charlie, descobre o mundo paralelo que ele criou para fugir do passado e o hábito compulsivo de reformar a cozinha. Apenas seu contador e a síndica do prédio onde mora mantém contatos regulares com ele. Foge dos sogros como o diabo foge da cruz. A harmonia entre os dois é regularmente quebrada de forma violenta, sempre que Alan tenta fazê-lo lembrar do passado. Disposto a ajudar o amigo ele provoca um encontro casual com um psiquiatra em uma discoteca. Macaco velho, Charlie percebe o jogo e quase agride o homem. Alan não desiste e acaba convencendo-o a fazer análise com uma amiga psiquiatra. Ela gasta várias sessões ouvindo-o dizer que ela é jovem demais e que, por causa disso, não consegue falar. A moça diz que não tem sentido ele continuar indo ao consultório e nunca conversar sobre o seu passado. Aconselha-o a contar para alguém, não necessariamente ela, pois só assim conseguirá liberta-se das lembranças que o atormentam. Charlie, finalmente, consegue desabafar com Alan. Fala da morte da mulher, das duas filhas e a angústia que carrega por ter sido grosso com a esposa quando ela liga do aeroporto e pede para que ele não esqueça de reformar a cozinha. É a última vez que ele ouve a voz dela. Depois disso Charlie entra em crise profunda e quase é morto por policiais ao vagar pelas ruas com um revolver sem munição. Para evitar o constrangimento da polícia francesa em prender uma vítima do 11 de setembro ele é obrigado a ficar confinado numa instituição do governo para tratamento psiquiátrico. É retirado de lá por Alan e a psiquiatra, porém deve submeter-se a um julgamento para saber se volta ou não à instituição. Mesmo no auge do sofrimento, Charlie revela que está mais preocupado com Alan do que com ele mesmo e, então, é a vez de Alan liberar seus fantasmas. As interpretações marcantes de Adam Sandler (Charlie) e Don Cheadle (Alan) e a direção precisa de Mike Binder fazem de “Reine sobre mim” um filme comovente e, coisa rara nos tempos atuais, profundamente humano.






terça-feira, 9 de novembro de 2010

Disco é o melhor presente II

Dando contunuidade no no post sobre o melhor presente, me presenteei com o lp A Love Supreme do Jonh Coltraine, importado 155G,  comprado pelo site da Livraria Cultura que incivelmente compriu o que diz no site e fez a entrega no mesmo dia da compra.
Fiquei com medo da capa chegar aqui toda amassada mas arrisquei e o disco veio embaladinho com a capa perfeita, lacrado e sem nenhum amassado.

Foi o primeiro importado novo que comprei depois da nova onda de lps e foi paixão a primeira audição.
Coloquei o lado A enquanto descarregava umas fotos sem prestar muita antençao no som mas ao começar o lado B a primeira faixa, Pursuance Part 3 me fez parar o que estava fazendo e ficar na frente do som admirando a pureza do solo de bateria que começa a musica.
Love Supreme é um clássico que não pode ficar de fora da coleção de quem admira uma boa musica


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O Garimpeiro

No ultimo sabado fui fazer uma das coisas que mais gosto, garimpar lps pelos sebos e feiras de tralhas do Rio. Parti direto para a feira da praça 15 e logo que cheguei me surpreendi ao encontrar em uma banca cheia de móveis e outras tralhas uns montes de lps a R$ 1,00. Nesta banca devia ter uns 500 lps mas só se salvaram 5, o resto eram lps mofados, com capas trocadas e pilhas de coletâneas de musica classica. Achei estranho lp a R$ 1,00 visto que os valores estavam ficando caros graças aos relançamentos, feiras e o aumento de procura. Continuei a garimpar vendo banca por banca e no final da feira vi uma caixa de papel largada em um canto com vários lps de jazz e alguns de musica instrumental nacional em otimo estado. Negociei e arrematei mais 8 a aproximadamente R$ 3,00 cada. Comecei a me animar vendo que os preços começam a voltar ao normal. Seguindo dali fui direto a barraca do Sr Amauri que é uma referência para a turma do CCVTD (Clube Carioca do Vinil e Toca Discos), lá sempre tem muita coisa boa para todos os gostos e sempre com aquele precinho especial. Lá  foram mais 15 a R$ 2,00 cada.
Sai da feira com a mochila pesada, com um saldo total de 28 lps e a impressão que os preços estão voltando ao normal.

domingo, 7 de novembro de 2010

Carregando os discos

Quando voltei a comprar discos compulsivamente sempre voltava para casa cheio de sacolas ou dependendo do lugar nem em sacola vinha.  Comecei a procurar uma bolsa ou mochila que unisse o útil ao agradável. Depois de muita pesquisa consegui uma mochila que resolveu meu problema, trata se de uma mochila da marca Targus para notebok de 17 pol, esta mochila é feita para garregar peso e cabe as bolachas certinhas sem danificar as capas.
Tai uma boa dica para quem anda com vários discos e não sabe onde colocar, nas fotos abaixo a mochila com 28 lps e ainda um pacote com 100 plásticos para capa dos lps.


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O primeiro lp agente nunca esquece

Cada Lp tem uma história e lembro como se fosse hoje de meu primeiro disco de vinil, foi o Lp Killers do Kiss. Isso ja foi a uns 25 anos atrás, na época que ainda se vendia discos na treze de maio e largo da carioca. Eu tinha 14 anos e trabalhava de boy em um banco na Av Rio Branco e vivia na treze de maio e largo da carioca vendo discos.
Comprei usado com uma assinatura na capa que logo que cheguei em casa passei uma borracha para deixar o mais transparente possível.
Na foto abaixo o Numero 1

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Blog de Cara Nova

Vinil e afins de cara nova, agora com uma logo criada pelo grande Victor Lima, cineasta, diretor e produtor do filme independente Night Shot, http://www.nightshot-nightshot.blogspot.com/
Valeu pela força Vick..

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Aqui Jazz

Curta metragem que mostra os problemas de uma mãe perturbada e um filho apaixonado por seus discos de  jazz.











terça-feira, 2 de novembro de 2010

Disco o melhor presente.

Não lembro se o slogan do título era de uma determinada gravadora ou se era de toda a industria fonográfica. O importante é que realmente disco é o melhor e presente para quem curte

Vi um anuncio em um site de classificados vendendo alguns discos de jazz e big bands, fiz contato com uma senhora extremamente simpática que me explicou que os lps estavam guardados a alguns anos e eram a paixão de seu falecido marido. Solicitei a lista dos lps e ela me falou que gostaria de vender toda a coleção para uma pessoa que guardasse todos com o mesmo carinho e zelo que seu marido o fez durante anos. Ela me enviou a lista e alguns títulos me chamaram a atenção, entre eles um da orquestra de Tommy Dorsey, que me trouxe lembranças de minha infância. Meu pai que faleceu quando eu ainda era pequeno só ouvia as rádios Tupi e Jornal do Brasil que na época só tocavam as grandes orquestras. Respondi o email contando sobre estas lembranças de infância e que não poderia ficar com toda a coleção pelo valor que era pedido e que entendia perfeitamente que o valor ai não era pelos lps mas pelo valor sentimental.

No outro dia abro meu email e me surpreendo com uma resposta da simpática senhora Maria dizendo que havia se emocionado com o que eu havia comentado sobre minhas lembranças de infância e que gostaria que eu fosse a sua casa para ver os lps e que fazia questão de me presentear com os lps de Tommy Dorsey e que ficaria muito triste se eu não aceitasse o presente.

Fui conhecer a senhora que me contou sobre a paixão de seu esposo pelos seus lps de jazz e bossa. Ela contou que ele os gravou em cassete para deixa- los guardados.

Separei os que ela me prometeu e outros que gostaria de comprar e acabei recebendo alguns de Count Basie, Duke Ellington e Quincy Jones de junto com os Tommy Dorsey.

Voltei para casa super feliz, pois presentes como estes que ganhei hoje são difíceis de se ganhar, não pelo valor de cada LP, mas sim pelo valor sentimental que eles tem para a Sra Maria.

Meus Sinceros agradecimentos a simpática senhora Maria que me deu esses maravilhosos presentes.

Até a próxima..

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Preços SUPERfaturados

Tenho percebido uma mudança de valores nos lps de alguns meses pra cá. Com a volta dos Lps nacionais que tem saido com preços bem mais caros que seus sucessores cds, os sebos e vendedores de rua tem pego carona nessa onda e hoje tem colocado preços individuais onde a maioria custa apartir de R$ 10,00 ou tudo a R$ 10,00. A alguns meses atrás se comprava de R$ 1 a 5 por cada um e outros de 10,00 a 20,00 (mais raros) e em alguns outros casos especiais os preços variavam .

Achar vinil de R$ 1,00 a 5,00 é praticamente coisa do passado e quase não se vê mais, é como se encontrar bons toca discos novos a preços que um simples mortal possa pagar.

Tenho visto nos classificados da vida lps com valores absurdos de 50,00 a 150,00. Na minha opinião alguns vendedores estão sem noção de valor , pois dá para se encontrar discos importados 180 gramas zero km em alguns casos pelos mesmos R$150,00 ou até mais baratos e falo de um lp de ótima qualidade, sem marcas, riscos etc..
Vamos ver até onde isso vai, espero que essa febre de preços passe e que tudo volte a normalidade e que os lançamentos nacionais tenham preços justos.
Até a próxima..


domingo, 17 de outubro de 2010

Filme Alta Fidelidade (High Fidelity)




Alta fidelidade é sem dúvida o filme que o vinil tem mais destaque. O personagem princial Rob, vivido por (John Kusack), tem uma loja de discos a beida da falência a Top Five Recors. O filme é um tributo a boa musica com seus "TOP FIVE".
Em meio as musicas, lps e alguns momentos engraçados Rob passa por uma fase de saber o porque de sempre ter sido abandonado pelas namoradas. Surge  um mais um TOP FIVE, agora não sobre música agora é dos cinco  piores foras de sua vida, onde ele procura as protagonistas dos foras  para saber o porque elas terminaram com ele.
 Já contei quase todo o filme, melhor prar por aqui se não tirar a graça de quem ainda não assistiu.
Assistam, vale muito a pena





sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Filme Rock do Horror


Nos anos 80 o SBT passou um filme chamado Rock do dia das bruxas ou Rock do Horror, onde um rapaz consegue um disco de vinil que ao ser tocado ao contrário invoca o espirito de um astro do rock falecido que o persegue e mata todos em seu caminho.
Neste filme vemos Gene Simons como um radialista e Ozzy Osbourne como um pastor criticando o heavy metal.
Quem curte filmes de terror dos anos 80 vai adorar .
Em breve vou postando outros filmes onde vemos os velhos bolachões em ação.




quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Virou Crente, dá seus discos pra mim...

O nome engraçado de uma comunidade do orkut ja me trouxe bons bolachões doados por  amigos que viraram evangélicos. Não estou aqui debochando ou criticanto a religião de ninguém, apenas conto aqui um fato que é real e aconteceu comigo.

Não vou citar nomes mas na minha época de garoto eu sempre ia na casa de um amigo e passava tardes  curtindo bons bolachões do Pink Floyd, Dire Straits entre outros bons lps. Esse amigo com o passar dos anos virou evengélico e doou seus lps a outro amigo que os guardou. Só que esse outro amigo também virou evangélico e dei a sorte de receber os lps dos dois que continham muita coisa boa, entre eles Os Pink Floyd, The Cure, Ira, Legião e vários outros que eu não tinha aqui na coleção.

Depois dessa até eu digo:
VIROU CRENTE DÁ SEUS DISCOS PRA MIM...

Video da segunda feira do vinil

domingo, 10 de outubro de 2010

Segunda Feira do Vinil - Rio de Janeiro

A segunda feira do vinil foi realizada hoje comprova que o vinil não morreu e nem morrerá se depeder dos mais de 1000 apaixdonados que disputaram as bolachas nos mais de 50 expositores presentes no evento.
Nas bancas podia se encontrar discos de R$ 1,00 a 1.000,00. Pude ver muitas raridades de todos os gêneros musicais e consegui trazer alguns com valores entre R$ 5,00 e R$ 60,00 nos lançamentos da Polissom de 180 gramas do Jorge Bem.

Pude ver jovens com 17 a 20 anos que nem eram nascidos quando se fabricava vinil aqui no brasil disputando espaço nas bancas buscando discos de heavy metal a bossa nova.
Isso comprova que o vinil continua com seu espaço no mercado e de forma discreta continua atraindo apaixonados e criando novos fâns.
Além dos expositores podemos curtir boas apresentações de Djs e outros convidados com uma diversificada trilha sonora que deu ainda mais brilho ao evento.
Sai de lá por volta de 15:30 e o evento ficava mais cheio a cada hora. Não fiquei mais para o bolso não doer no dia seguinte pois as tentações ali eram muitas.
Vejam as fotos que fiz do evento.






















domingo, 30 de maio de 2010

A Volda do vinil - O Globo Online 09/06/2008

A volta do vinil na era do MP3: venda de LPs e toca-discos crescem
Publicada em 09/06/2008 às 00h25m
O Globo Online


RIO - Enquanto as vendas de CD continuam em declínio e MP3s são trocados sem barreiras, o antes "jogado às traças" LP está ensaiando seu retorno. As informações são da edição de junho da revista "Rolling Stone" americana.

Em 2007, de acordo com uma pesquisa da Nielsen SoundScan - instituição que monitora a movimentação da indústria fonográfica -, cerca de um milhão de LPs foram comprados, contra 858 mil em 2006. Baseado nas vendas de 2008 até agora, esse número pode subir para 1,6 milhão até o fim do ano. Enquanto isso, segundo a Associação da Indústria Fonográfica da América, o consumo do CD caiu 17,5% durante o mesmo período. As vendas de toca-discos - que despencaram de 1,8 milhões em 1989 para parcos 275 mil em 2006, de acordo com Associação de Consumo de Eletrônicos - sofreram uma reviravolta no ano passado, quando quase meio milhão foram vendidos.

Do disco "Magic" de Bruce Springsteen e do "Consolers of the Lonely" do grupo Raconteurs, até "Jukebox" de Cat Power e "Third" do Portishead, agora é possível comprar versões em vinil de vários grandes lançamentos. E os artistas estão fazendo sua preferência pelo vinil ser conhecida.

Antes do lançamento de "Consolers", o Raconteurs anunciou que "recomenda ouvi-lo em vinil". Em abril, o disco "Momofuku", de Elvis Costello and the Imposters foi lançado primeiro em LP, apesar de incluir um cupom para download digital gratuito (a versão em CD chegou às lojas semanas depois).

- É uma revolução? Não. Mas nossas crenças foram um pouco renovadas, sem mencionar que fizemos um pouco mais de dinheiro. É difícil fazer isso na indústria hoje em dia - conta Luke Lewis, presidente do selo de Costello, Lost Highway.

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É uma revolução? Não. Mas nossas crenças foram um pouco renovadas, sem mencionar que fizemos um pouco mais de dinheiro. É difícil fazer isso na indústria hoje em dia
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- Todo mundo considera que o ano passado foi um divisor de águas - diz à "Rolling Stone" Cris Ashworth, dono da United Record Pressing, a fábrica de LPs de Nashville que é uma das maiores dos Estados Unidos e uma das poucas que restaram (cerca de uma dúzia existe hoje, quase duas vezes menos das que havia nos anos 80).

Quando entrou no ramo em 1989, Ashworth lucrou pouco mais de US$ 1 milhão e mal tinha dez empregados. Hoje, ele emprega mais de 50 pessoas e os lucros mais que quadruplicaram, graças a uma avalanche de trabalhos que incluem o LP de Costello, além dos discos "Year Zero", do Nine Inch Nails, "Easy Tiger", de Ryan Adams, e produtos de gravadoras independentes.

- Meu filho esteve muito preocupado por dez anos. Ele meio que olhava para mim, balançava a cabeça e dizia "Pai, você não tem vida". Agora ele diz "Bem, talvez papai seja um pouco mais esperto do que eu pensava" - conta Ashworth.

Mesmo com o aumento de sua participação, o vinil continua sendo um mercado de nicho. A maioria dos lançamentos, independentes ou de grandes gravadoras, vende entre 2 mil e 10 mil cópias; "bestsellers" recentes incluem "In rainbows", do Radiohead (13 mil), e "Blonde on Blonde reissue", de Bob Dylan, lançado em 2004 (25 mil). As possibilidades de crescimento futuro são limitadas:

- Definitivamente existe um teto - conta o gerente geral do selo Matador, Patrick Amory.

Graças ao aumento no preço do petróleo (matéria-prima para a confecção do vinil, e os LPs são distribuídos por caminhão) e a escassez de fábricas, um LP pode custar até US$ 4,50 por unidade para ser fabricado, comparado ao custo de menos de US$ 1 por um CD.

Apesar dos avanços tecnológicos (como o CD) terem prejudicado seriamente o LP, as novas tecnologias têm sua parte no ressurgimento das bolachas de vinil. LPs antigos podem ser convertidos para MP3 graças a novos equipamentos de toca-discos equipados com portas USB. A empresa Numark, uma das maiores fabricantes desses modelos, desenvolveu os produtos para DJs de boates e se surpreendeu com o sucesso também entre os consumidores comuns: a companhia recentemente vendeu o toca-discos de número 1 milhão.

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O que também colabora com a volta do vinil é a crescente desilusão com o som do CD e do MP3
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O que também colabora com a volta do vinil é a crescente desilusão com o som do CD e do MP3. O CD é há muito tempo conhecido por seu áudio límpido mas excessivamente "magro" (e às vezes metálico). "Com o vinil, a variação vai de precisa a cheia" quando a questão é reproduzir o material da fonte original, explica o renomado engenheiro de masterização Bob Ludwig, que trabalhou com nomes que vão de Bruce Springsteen a Nirvana.

- Com o meio digital, é totalmente o oposto: de precisa a "magra". Essa "magreza" no meio digital é um som que nossos ouvidos parecem não gostar muito, enquanto as pessoas não parecem se importar com a leve perda de agudos que você pode ter com o vinil - conta Ludwig, que como a maioria, separa as sessões de masterização para CDs e LPs.

A compressão de áudio ouvida nos MP3s apenas exacerbou a tendência de degradação do áudio.

- Ela pega 90% da música e basicamente joga tudo fora - diz Ludwig - Ela pega a parte ruim do áudio digital e o torna ainda pior - conclui.

Levando em consideração que um disco é prensado sob condições ideais e tocado em um sistema de alta capacidade, o vinil pode restaurar algumas propriedades perdidas do som.

Mas também há um lado menos técnico por trás da mini-renascença do vinil. Seja inspecionando a agulha do toca-discos em busca de poeira ou tendo que mudar o lado do disco, LPs exigem atenção. E para um pequeno, mas crescente, grupo, essas exigências não são uma chateação.

- Não há nada como colocar a agulha em um disco rodando - diz a cantora country Shelby Lynne - Você tem seu vinil, seus amigos, e enquanto um disco toca, eles vão escolhendo um outro. Nós não estamos dando valor à música porque é muito fácil apertar um botão. Quero dizer, pôxa, música deveria ser divertida - conclui.

Ed Motta e sua coleção de vinis


A resistência do vinil

Assistam este documentário muito interessante sobre o vinil e seu mundo


Filmes

Podemos ver os velhos vinis tocando em vários filmes. Temos alguns onde o vinil tem grande destaque, vou citar alguns bons que valem a pena ser assistidos, Alta Fidelidade, Durval Discos.

No filme Constantine, aparece um quadro com a capa do lp time out de Dave Brubeck e em outra cena um aparece o mesmo disco sendo tocado. No ultimo filme do Mel Gibson seu personagem coloca um disco de vinil para tocar enquanto ele prepara o jantar com sua filha que compartilha a mesma paixão do pai.
Lembro de um filme de terror antigo onde um rapaz tocava um disco ao contrário e invocava um demõnio.
Falar de filmes onde o vinil aparece rende muito assunto, mais para frente comento outros.
Até breve


sábado, 29 de maio de 2010

O Ritual
















Considdero ouvir um disco de vinil um ritual extremamente relaxante.
Escolher o disco certo para o momento, colocar no toca discos, ver o braço levantar lentamente, escolher a faixa, ver o braço descer lentamente, ouvir aquele ruido caracteristico do vinil antes da faixa começar e finalmente ouvir a musica. Todo este processo relaxa, acalma e traz boas lembranças. Considero uma boa forma de sair do extresse do dia a dia.

Conservando os Vinis















A muito tempo eu procurava sacos plásticos para proteger meus discos e hoje consegui comprar no centro do rio 2oo sacos na medida de 31,5 x 32 cm por R$ 19,00 o cento.
A loja fica na rua Buenos Aires, 342

A Paixão



O que leva uma pessoa em pleno sabado a acordar ás 6hs da manhã para ir ao centro do rio fazer um trabalho de Indiana Jones buscando discos na feira da pça 15 e sebos espalhados pelo centro ?
A resposta é muito simples, uma grande paixão pelo som encorpado do vinil.
Hoje sai com uma pequena lista de que estava procurando a um bom tempo e por sorte pude trazer pelo menos um para casa. A lista não é nada de outro mundo com discos rarissimos ou importados, mas está sendo bem dificil de encontra-los .
Esta é a pequena lista deste sabado: R.E.M Document, R.E.M Green, Ten Pearl Jam e Warehouse Songs And Stories do Husker Du.
Não encontrei nenhum disco da lista no centro, mas encontrei alguns que não esperava e pude trazer muita coisa boa.
Do centro fui a tijuca e chegando no shopping vitrine da tijuca vejo o Husker Du exposto na vitrine de uma loja me esperando para traze-lo para casa, hoje é meu dia de sorte.
Na volta fiquei tentando imaginar uma forma de dividir esta paixão com outros fâns do vinil e surgiu a idéia de criar esse blog, e aqui estou ao som do vinil do Husker Du