sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Filme - Durval discos



Durval (Ary França) e sua mãe Carmita (Etty Fraser) vivem há muitos anos na mesma casa onde funciona a loja Durval Discos, que já foi muito conhecida no passado mas hoje vive uma fase de decadência devido à decisão de Durval em não vender CDs e se manter fiel aos discos de vinil. Para ajudar sua mãe no trabalho de casa Durval decide contratar uma empregada. O baixo salário acaba atraindo Célia (Letícia Sabatella), uma estranha candidata que chega junto com Kiki (Isabela Guasco), uma pequena garota. Após alguns dias de trabalho Célia simplesmente desaparece, deixando Kiki e um bilhete avisando que voltaria para buscá-la dentro de 3 dias. Durval e Carmita ficam surpresos com tal atitude, mas acabam cuidando da garota. Até que, ao assistir o telejornal, mãe e filho ficam cientes da realidade em torno de Célia e Kiki.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Lp lacrado

Nada como você pegar um lp zero km, lacrado e ter o prazer de abri-lo, sentir aquele cheiro de papelão novo, ver o lp sem nenhuma marca e nenhum risco.  Tive este prazer de abrir alguns lps que na época eram essenciais a minha coleção.
O lp Back in Black do AC DC foi um dos que era essencial encontrar novo, apesar de ser lançado em 1980, eu dei a sorte de encontrar quase 6 anos após seu lançamento lacrado em uma loja no mercado das flores. Aquele foi um dos que mais ouvi, me lembro que no começo da musica shot to trhill o som da guitarra passava de um canal para o outro e meu som que era um 2 em 1 mono não proporcionava este efeito.
Mas infelizmente em tudo é alegria e este lp não está mais comigo hoje, um primo deu sumiço nele e em mais ou menos outros 10 discos que sinto falta até hoje.
Felizmente o encontrei zerado na internet, prensagem nova 180gr, em breve vou repor por outro lacrado, e reviver a experiência de abrir o Back in Black novamente.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Filmes - Reign Over Me (2007) Reine sobre mim

Alan Johnson, dentista americano bem sucedido em Paris, para onde trouxe sua família, é um homem em busca de espaço e com tremenda dificuldade de falar sobre isso com a própria esposa. Certo dia avista Charlie Fineman, um ex-amigo de faculdade, passar na rua carregando latas de tinta. Tenta conversar com ele, mas não consegue. Os dois não se vêem há muito tempo e a única coisa que Alan sabe é que Charlie perdeu a família no atentado terrorista de 11 de setembro, em Nova York. Charlie perambula pelas ruas de Paris com seu patinete motorizado, sempre acompanhado por uma enorme bolsa tira-colo e fones nos ouvidos. Quando finalmente se encontram, Charlie não se lembra dele, muito menos de seu passado. Alan passa a freqüentar o apartamento onde o amigo fica a maior parte do tempo mobiliando a cozinha, jogando o videogame “Shadow of the Colossus”, tocando bateria e guitarra e ouvindo discos da época de faculdade. A partir daí, os dois se encontram diariamente e transitam pela madrugada afora vendo filmes de Mel Brooks, fuçando lojas de discos e freqüentando a boate onde Charlie é baterista de uma band punk. Essa rotina pitoresca põe em risco o casamento de Alan. Aos poucos ele penetra na vida de Charlie, descobre o mundo paralelo que ele criou para fugir do passado e o hábito compulsivo de reformar a cozinha. Apenas seu contador e a síndica do prédio onde mora mantém contatos regulares com ele. Foge dos sogros como o diabo foge da cruz. A harmonia entre os dois é regularmente quebrada de forma violenta, sempre que Alan tenta fazê-lo lembrar do passado. Disposto a ajudar o amigo ele provoca um encontro casual com um psiquiatra em uma discoteca. Macaco velho, Charlie percebe o jogo e quase agride o homem. Alan não desiste e acaba convencendo-o a fazer análise com uma amiga psiquiatra. Ela gasta várias sessões ouvindo-o dizer que ela é jovem demais e que, por causa disso, não consegue falar. A moça diz que não tem sentido ele continuar indo ao consultório e nunca conversar sobre o seu passado. Aconselha-o a contar para alguém, não necessariamente ela, pois só assim conseguirá liberta-se das lembranças que o atormentam. Charlie, finalmente, consegue desabafar com Alan. Fala da morte da mulher, das duas filhas e a angústia que carrega por ter sido grosso com a esposa quando ela liga do aeroporto e pede para que ele não esqueça de reformar a cozinha. É a última vez que ele ouve a voz dela. Depois disso Charlie entra em crise profunda e quase é morto por policiais ao vagar pelas ruas com um revolver sem munição. Para evitar o constrangimento da polícia francesa em prender uma vítima do 11 de setembro ele é obrigado a ficar confinado numa instituição do governo para tratamento psiquiátrico. É retirado de lá por Alan e a psiquiatra, porém deve submeter-se a um julgamento para saber se volta ou não à instituição. Mesmo no auge do sofrimento, Charlie revela que está mais preocupado com Alan do que com ele mesmo e, então, é a vez de Alan liberar seus fantasmas. As interpretações marcantes de Adam Sandler (Charlie) e Don Cheadle (Alan) e a direção precisa de Mike Binder fazem de “Reine sobre mim” um filme comovente e, coisa rara nos tempos atuais, profundamente humano.






terça-feira, 9 de novembro de 2010

Disco é o melhor presente II

Dando contunuidade no no post sobre o melhor presente, me presenteei com o lp A Love Supreme do Jonh Coltraine, importado 155G,  comprado pelo site da Livraria Cultura que incivelmente compriu o que diz no site e fez a entrega no mesmo dia da compra.
Fiquei com medo da capa chegar aqui toda amassada mas arrisquei e o disco veio embaladinho com a capa perfeita, lacrado e sem nenhum amassado.

Foi o primeiro importado novo que comprei depois da nova onda de lps e foi paixão a primeira audição.
Coloquei o lado A enquanto descarregava umas fotos sem prestar muita antençao no som mas ao começar o lado B a primeira faixa, Pursuance Part 3 me fez parar o que estava fazendo e ficar na frente do som admirando a pureza do solo de bateria que começa a musica.
Love Supreme é um clássico que não pode ficar de fora da coleção de quem admira uma boa musica


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O Garimpeiro

No ultimo sabado fui fazer uma das coisas que mais gosto, garimpar lps pelos sebos e feiras de tralhas do Rio. Parti direto para a feira da praça 15 e logo que cheguei me surpreendi ao encontrar em uma banca cheia de móveis e outras tralhas uns montes de lps a R$ 1,00. Nesta banca devia ter uns 500 lps mas só se salvaram 5, o resto eram lps mofados, com capas trocadas e pilhas de coletâneas de musica classica. Achei estranho lp a R$ 1,00 visto que os valores estavam ficando caros graças aos relançamentos, feiras e o aumento de procura. Continuei a garimpar vendo banca por banca e no final da feira vi uma caixa de papel largada em um canto com vários lps de jazz e alguns de musica instrumental nacional em otimo estado. Negociei e arrematei mais 8 a aproximadamente R$ 3,00 cada. Comecei a me animar vendo que os preços começam a voltar ao normal. Seguindo dali fui direto a barraca do Sr Amauri que é uma referência para a turma do CCVTD (Clube Carioca do Vinil e Toca Discos), lá sempre tem muita coisa boa para todos os gostos e sempre com aquele precinho especial. Lá  foram mais 15 a R$ 2,00 cada.
Sai da feira com a mochila pesada, com um saldo total de 28 lps e a impressão que os preços estão voltando ao normal.

domingo, 7 de novembro de 2010

Carregando os discos

Quando voltei a comprar discos compulsivamente sempre voltava para casa cheio de sacolas ou dependendo do lugar nem em sacola vinha.  Comecei a procurar uma bolsa ou mochila que unisse o útil ao agradável. Depois de muita pesquisa consegui uma mochila que resolveu meu problema, trata se de uma mochila da marca Targus para notebok de 17 pol, esta mochila é feita para garregar peso e cabe as bolachas certinhas sem danificar as capas.
Tai uma boa dica para quem anda com vários discos e não sabe onde colocar, nas fotos abaixo a mochila com 28 lps e ainda um pacote com 100 plásticos para capa dos lps.


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O primeiro lp agente nunca esquece

Cada Lp tem uma história e lembro como se fosse hoje de meu primeiro disco de vinil, foi o Lp Killers do Kiss. Isso ja foi a uns 25 anos atrás, na época que ainda se vendia discos na treze de maio e largo da carioca. Eu tinha 14 anos e trabalhava de boy em um banco na Av Rio Branco e vivia na treze de maio e largo da carioca vendo discos.
Comprei usado com uma assinatura na capa que logo que cheguei em casa passei uma borracha para deixar o mais transparente possível.
Na foto abaixo o Numero 1

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Blog de Cara Nova

Vinil e afins de cara nova, agora com uma logo criada pelo grande Victor Lima, cineasta, diretor e produtor do filme independente Night Shot, http://www.nightshot-nightshot.blogspot.com/
Valeu pela força Vick..

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Aqui Jazz

Curta metragem que mostra os problemas de uma mãe perturbada e um filho apaixonado por seus discos de  jazz.











terça-feira, 2 de novembro de 2010

Disco o melhor presente.

Não lembro se o slogan do título era de uma determinada gravadora ou se era de toda a industria fonográfica. O importante é que realmente disco é o melhor e presente para quem curte

Vi um anuncio em um site de classificados vendendo alguns discos de jazz e big bands, fiz contato com uma senhora extremamente simpática que me explicou que os lps estavam guardados a alguns anos e eram a paixão de seu falecido marido. Solicitei a lista dos lps e ela me falou que gostaria de vender toda a coleção para uma pessoa que guardasse todos com o mesmo carinho e zelo que seu marido o fez durante anos. Ela me enviou a lista e alguns títulos me chamaram a atenção, entre eles um da orquestra de Tommy Dorsey, que me trouxe lembranças de minha infância. Meu pai que faleceu quando eu ainda era pequeno só ouvia as rádios Tupi e Jornal do Brasil que na época só tocavam as grandes orquestras. Respondi o email contando sobre estas lembranças de infância e que não poderia ficar com toda a coleção pelo valor que era pedido e que entendia perfeitamente que o valor ai não era pelos lps mas pelo valor sentimental.

No outro dia abro meu email e me surpreendo com uma resposta da simpática senhora Maria dizendo que havia se emocionado com o que eu havia comentado sobre minhas lembranças de infância e que gostaria que eu fosse a sua casa para ver os lps e que fazia questão de me presentear com os lps de Tommy Dorsey e que ficaria muito triste se eu não aceitasse o presente.

Fui conhecer a senhora que me contou sobre a paixão de seu esposo pelos seus lps de jazz e bossa. Ela contou que ele os gravou em cassete para deixa- los guardados.

Separei os que ela me prometeu e outros que gostaria de comprar e acabei recebendo alguns de Count Basie, Duke Ellington e Quincy Jones de junto com os Tommy Dorsey.

Voltei para casa super feliz, pois presentes como estes que ganhei hoje são difíceis de se ganhar, não pelo valor de cada LP, mas sim pelo valor sentimental que eles tem para a Sra Maria.

Meus Sinceros agradecimentos a simpática senhora Maria que me deu esses maravilhosos presentes.

Até a próxima..